A procura por novos métodos de qualidade nas empresas de medicamentos veterinários fez com que o segmento crescesse a ponto de adquirir novas técnicas para suprir os setores e as necessidades nas organizações.
Os medicamentos veterinários juntamente com os medicamentos para seres humanos (saúde humana) têm suas subdivisões nas seguintes classes:
A legislação brasileira tem sua classificação de medicamentos conforme abaixo:
Medicamento de referência: produto inovador, registrado no órgão federal competente e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente por ocasião do registro.
Medicamento similar: é o medicamento que tem o fármaco, a concentração, a forma farmacêutica, a via de administração, a posologia e a indicação terapêutica iguais aos do medicamento de referência (ou de marca), mas não tem sua bioequivalência1 com o medicamento de referência comprovada.
O medicamento genérico é o produto em que foi comprovada sua bioequivalência com um produto de referência e, por isso, é com este intercambiável.
Para que a sua produção e, conseqüentemente, o seu registro sejam autorizados, é necessária a expiração da proteção patentária ou a sua renúncia, pelo dono da patente ou, ainda, de outros direitos de exclusividade que porventura incidam sobre o medicamento de referência.
O medicamento genérico ainda precisa ter comprovada sua eficácia, segurança e qualidade.
Os produtos farmacêuticos veterinários podem, também, ser agrupados por classe farmacêutica (biológicos, fármacos e suplementos nutricionais) e direcionados a diferentes segmentos de animais, divididos em grandes animais e pequenos animais (pet).
Os grandes animais abrangem as espécies eqüídeas, ruminantes, aves de produção e suínos. Já o segmento pet abrange as espécies dos caninos, felinos, aves ornamentais e roedores, que são os animais de companhia.
A distribuição de medicamentos veterinários por grupos de animais é feita em seis classes:
A política de controle de qualidade de medicamentos foi implementada no Brasil, em 2004, com as regras que são aplicadas à regulamentação destes medicamentos.
Sabemos que a Indústria Farmacêutica cada vez mais coloca à disposição de todos alternativas farmacêuticas distintas, onde podemos encontrar:
Enquanto algumas soluções como os medicamentos complexos não biológicos, precisam de um processo de regulamentação mais rigoroso, as alternativas mais conhecidas como os genéricos, por exemplo, estão disponíveis no mercado há alguns anos.
Como já mencionado anteriormente, A Política de Regulamentação de Medicamentos, que foi implementada em 2004 no Brasil.
Esta política trata das regras que são aplicadas ao controle do mercado de medicamentos.
São características desta política de regulamentação:
O controle de qualidade de medicamentos é o processo que visa garantir que os produtos finais, que serão distribuídos para a população, cumprem com o resultado final esperado e estão dentro das especificações estabelecidas.
As técnicas analíticas existem para auxiliar o controle de qualidade de medicamentos no cumprimento de suas obrigações, uma vez que estas técnicas cada vez mais são sensíveis, precisas e eficazes.
Com o uso destas técnicas analíticas são obtidos resultados mais confiáveis, e também é possível obter-se resultados de forma mais rápida e com economia de recursos naturais.
O controle de qualidade na indústria farmacêutica atua desde a análise dos insumos de materiais de embalagens que serão utilizados, até os produtos intermediários da produção.
Quando um produto é finalizado também é aplicada uma análise para que haja a garantia de um transporte e armazenamento de qualidade do mesmo.
Até que um produto seja consumido pelo paciente, este precisa ter a garantia de que estará embalado e será transportado com segurança e eficácia.
Problemas como desvios de processos, mudanças que devem ser aplicadas ou, a interrupção da fabricação de determinados produtos, passou a ser muito mais fácil de ser aplicados e resolvidos com a ajuda do controle de qualidade de medicamentos na Indústria Farmacêutica.
Quando se fala em qualidade nas indústrias farmacêuticas, pode se entender que é um passo indispensável nas empresas, no entanto, não se tem vantagem competitiva se não há uma gestão de qualidade preparada para suprir as necessidades das organizações.
A fabricação na indústria de medicamentos envolve a extração, purificação, síntese química e procedimentos de fermentação e o processamento farmacêutico para a preparação das drogas a granel em uma primeira etapa de processo, consequentemente o medicamento final surge como resultado de uma série de processos que dão formas e as dosagens de administração, envolvidos em embalagens convenientes ao uso prescrito.
Para ter qualidade na fabricação de medicamentos veterinários vários fatores têm interação entre si, tais como: instalações, condições ambientais e humanas e as normas que regem as organizações.
Existem alguns materiais que não transmitem toxicidade, tais materiais como o aço, fibras e metais anticorrosivos são usados em máquinas e materiais que são usados no processo produtivo.
Máquinas e materiais precisam ter muita resistência por serem usadas e lavadas a cada processo e a cada uso, e suas superfícies laváveis têm de ser planas e lisas para evitar sujidades e acúmulo de impurezas durante a limpeza.
Na etapa produtiva, os colaboradores e o pessoal precisam de capacitação e treinamento para desempenhar seu papel junto à indústria, e tendo supervisão a cada processo para não haver contaminação dos medicamentos veterinários.
No local produtivo os medicamentos devem ficar longe de químicos, físicos e matérias microbiológicos.
Para cada conjunto de matéria prima devidamente identificada com suas propriedades químicas, os fornecedores devem ter credenciais de qualidade higiênico-sanitária.
Embalagens das matérias primas com sua embalagem original com seu rótulo diretamente do fabricante e sem problemas com avarias.
Recebimento de matéria prima é o início do controle de BPF, a mesma tende a ser identificada, codificada e ter um controle higiênico-sanitário no ato da armazenagem.
Todo o produto farmacêutico veterinário e outros produtos passam por testes laboratoriais do produto final.
O controle de qualidade da empresa deve atentar ao teste laboratorial atentando se em algumas informações básicas do produto e se o produto esta conforme igual ao teste previsto ao controle de qualidade.
Teste de pH, turbilidade, densidade e teste de pontos microbiológicos, para não ter sujidades, ferrugem e rótulos, e se o produto está devidamente estético ao consumidor final.
Hoje ficamos por aqui, esperamos que você tenha gostado deste material. Se sim, não esqueça de conferir nossos demais artigos aqui do blog. Acesse nosso blog clicando aqui.
Quando um produto é finalizado também é aplicada uma análise para que haja a garantia de um transporte e armazenamento de qualidade do mesmo.
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